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Giovana Mazaro

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Pescaria
Terror

I.

O pai virou-se para ele e disse:
- Bora pescar, menino! Descobri um açude na beira da estrada velha aonde só tem peixe grande!
Animado, o menino pegou suas tralhas e partiram.

II.

O asfalto deu lugar a terra vermelha, cercada de capim alto dos dois lados, mas nada do tal açude aparecer, até que avistaram carros estacionados, cobertos de pó.
- É aqui! -declarou, parando na ribanceira.
Pegou suas tralhas e pulou no mato.

III.

Glup!
- Eita!
Tchibum!
"Não é que o velho acertou?!", pensou o filho.
Silêncio na margem d'água.

IV.

- Pai? -chamou.
Em resposta, ouviu uma risada.
Abrindo passagem no matagal, o menino viu uma mulher. Ela mastigava satisfeita na sombra, e agitava a água com sua calda.
Ao lado dele, o primeiro pescador fantasma da longa fila, grunhiu:
- Essa Iara é uma desgraçada mesmo!!

V.

Ajudante
Fantasia

I.

Ouviu pequenos passos se aproximando e mesmo tendo apanhado, Rancor estava pronto para outra briga.

-Apareça logo de uma vez!

Uma ratinha branca surgiu, despertando uma vaga familiaridade.

II.

-Não é perigoso uma ratinha ficar por aí nessa hora da noite?

-Não me importo.

Abocanhou o cadeado e começou a trabalhar com destreza.

III.

-De onde você surgiu, algodãozinho?

O cadeado abriu, depois foi a focinheira. Estava livre.

-Você salvou minha mãe de ser morta há um mês, e agora estou salvando você, Rancor.

IV.

Passou a pata pela cicatriz do focinho.

- Como poderia esquecer? Agradeceu.

-E não é algodãozinho, Luluzinho. Minha graça é Ricota.

V.

Seguiu sua nova ajudante para fora do canil. Naqueles tempos era bom ter alguém com quem contar, mesmo sendo Rancor, o vira-lata caramelo.

Término
Suspense

I.

-Você me ama? -ele perguntou, segurando sua mão com força,para que lhe desse atenção.

-Oi?

-Caramba, Ana! É tão difícil falar essas palavras? É tão difícil você demonstrar algum tipo de afeto?

II.

Ana estava chocada.

-Tanto tempo me dedicando a você, me entregando a você, cuidando de tudo por você, e o que eu ganhei? Hãn?

-Theo, olha…

III.

Theo perdeu a paciência. Apertou sua mão com mais força. Prevendo o caminho que ele tomaria, Ana tentou se soltar.

-Nada! Sempre me sugando, e nada!!!

-Não, Theo, por favor!

-Sinto muito!

IV.

Com a mão livre, pegou a estaca e afundou sua ponta no peito de Ana, que transformou-se numa criatura grotesca, e depois em pó, que foi levado por um vento anormal.

Era melhor passar uma vida mortal sozinho, do que viver uma eternidade com alguém que não correspondia ao seu amor.

V.

Alguns autores são um tanto misteriosos... 💜

Acredito que cada um tenha pelo menos uma história, em qualquer formato, para contar. E quando você passa a contá-la, coisas maravilhosas podem acontecer.

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