Não aconteceu há muito tempo, nem mesmo em um lugar distante, mas isso não significa que não foi um evento importante.
O ano é 2015 e existe um pequeno grupo de pessoas discutindo maneiras de mudar o mundo. Naquele momento uma mínima ideia, tão insignificante que não seria capaz de se expressar sozinha, que em momento oportuno receberia o nome de alguém que fora chamado para uma aventura, nasceu.
Dois anos se passaram e um dos integrantes, Gabriel Macedo, foi em busca do conhecimento dos anciãos. Em sua busca se aliou a pessoas muito peculiares, Allyson Kovacs e Victor Marchi. Até então, ele não havia conhecido alguém que cantasse em uma banda, fosse gamer, publicitária, ávida leitora, mestre de RPG e ruiva ao mesmo tempo como Allyson. Nem mesmo alguém tão incógnito quanto Victor, que colocava inesperadas falas como “Preciso ir, tenho um ônibus clandestino para pegar.” entre as conversas e de vez em quando tinha surtos de animação.
Os três tinham uma queda pelo desconhecido, criaturas mágicas e questões a respeito do universo, foi então que histórias e uma premissa de escrevê-las de forma compartilhada apareceram. Na tenebrosa estrada pela qual caminhavam, havia um mago escritor, que acabará de começar a sua jornada no reino de Literária, cujo poder fora abrir a mente daqueles três que se aventuravam.
O mago os levou pelo reino em que vivia, passaram pelas montanhas de Vangloriar e pelos vales obscuros de Gaveto. Ter contato com escritores de verdade proporcionou aos três uma visão totalmente diferente em relação à jornada que cada um deles trilhava. Muitos escritores com histórias muito semelhantes e dentre seus muitos anseios se achava a vontade de conhecer e se relacionar verdadeiramente com seus ávidos leitores.
Continuando sua caminhada em direção ao conhecimento chegaram a uma cidade onde leitores viviam. Todos procuravam incessantemente por escritores e histórias dignas de serem lidas. Encontrar um bom contador de histórias não era uma tarefa fácil, procuravam noutras cidades e ouviam rumores sobre longínquas cidades onde habitavam contadores mágicos capazes de saciar este desejo em seus corações.
Desta necessidade de conectar pessoas através de histórias, os três se uniram para dar vida à ideia chamada Bilbbo.
Uma dependência mutua, escritores criando narrativas incríveis, permitindo aos leitores imaginarem-se dentro das histórias como um de seus personagens e leitores entregando aos contadores de histórias o prazer de serem lidos, apreciados, ouvidos e avaliados.
O mundo precisa de pessoas que saibam sonhar e inventar um futuro novo, pessoas que sejam capazes de fazer ser real um mundo imaginado.
Nossa melhor característica é que somos capazes de contar histórias que influenciam e fazem o leitor sonhar com um admirável mundo novo, seja para a humanidade ou apenas para uma próxima geração que ainda está aprendendo a andar.
Somos apaixonados pelas histórias que as pessoas tem para contar.
Por isso temos como propósito criar vínculos de qualquer natureza positiva entre as pessoas por meio das histórias que elas vivem, leem, ouvem e compartilham.
Em outras palavras podemos dizer que somos como Gandalf, convidando e guiando nossos autores e leitores pela terra média. E para os parceiros que fogem de nosso propósito, seremos o Gandalf chegando em Rohan, em “As duas Torres”, colocando juízo na cabeça de Théoden. Os escritores compartilham sua aventura e missão conosco, o que nos coloca em posição de sermos uma Sociedade do Anel.
“Então quantas histórias você já contou hoje?”
A Bilbbo, portanto, é o lugar para as pessoas que estão dispostas a compartilhar suas crenças, valores e pensamentos, somando-os a uma sociedade pensante. Tornando assim o indivíduo em coletivo.
De louco todos temos um pouco.
Sem todos que nos apoiam e que acreditam na literatura nacional, a Bilbbo não poderia existir.